Começou um novo ano e com ele surgem muitas expectativas. No mês de janeiro, é bem comum fazermos planos, inclusive, relacionados à maternidade.
Pensando nisso, quero conversar com vocês sobre um assunto que ganhou enorme visibilidade na última década: engravidar após os 40 anos. Essa era uma realidade distante no passado.
Hoje, o cenário é o oposto. Cada vez mais, as mulheres desejam ser mãe após os 30, 35 e até mesmo 40 anos. Acompanhe a leitura e saiba qual o papel da reprodução assistida nisso tudo!
Mudança de paradigmas na sociedade: maternidade mais tarde
A mulher está mais madura. As prioridades mudaram com a inserção feminina no mercado de trabalho e a conquista da independência. Atualmente, a conquista de uma carreira sólida é prioridade para grande parte das mulheres.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres que engravidaram com idade entre 40 e 44 anos aumentou, em média, 17,6% nos últimos 10 anos. Com uma profissão estável e mais experiência de vida, as mulheres dessa faixa etária têm uma condição mais confortável para criar um filho.
Afinal, a estabilidade financeira e emocional faz toda a diferença neste processo. Na gestação após 40 anos, engravidar é uma decisão consciente e bem pensada.
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Como a reprodução assistida ajuda a ser mãe depois dos 40 anos?
Mulheres com mais de 35 anos e que querem engravidar precisam considerar tentativas naturais em até seis meses. Após esse período, procure um especialista em reprodução assistida para investigar o casal.
As técnicas de reprodução assistida auxiliam a realizar esse sonho, como a Fertilização In Vitro (FIV). Com a evolução das técnicas, a idade não é mais um fator limitante para ser mãe.
A reprodução assistida é uma opção viável devido às mudanças naturais na fertilidade que ocorrem com o avanço da idade. Isso ocorre porque a quantidade e a qualidade dos óvulos diminuem com o tempo. Além disso, há um aumento na incidência de problemas de fertilidade e uma maior probabilidade de complicações durante a gravidez.
Abaixo, conheça algumas técnicas de reprodução assistida que podem ser benéficas para mulheres com mais de 40 anos.
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Fertilização in vitro (FIV)
Procedimento que envolve a fertilização de óvulos fora do corpo e, em seguida, a transferência de um ou mais embriões para o útero. Indicado para mulheres com problemas de ovulação ou reserva ovariana reduzida.
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Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)
Em combinação com a FIV, a ICSI envolve a injeção direta de um espermatozoide em um óvulo para melhorar as taxas de fertilização em casos de baixa qualidade de esperma.
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Doação de óvulos
Para mulheres cuja reserva ovariana está significativamente comprometida, a doação de óvulos de uma doadora mais jovem pode ser uma opção. Isso permite a fertilização com um óvulo de alta qualidade.
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Pré-implantação de diagnóstico genético (PGD)
Esse método permite a seleção de embriões saudáveis antes da transferência, reduzindo a chance de anomalias cromossômicas.
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Criopreservação de óvulos
Mulheres mais jovens podem optar pelo congelamento de óvulos para uso posterior, quando decidirem ter filhos.
Embora a reprodução assistida ofereça opções para mulheres com mais de 40 anos, o sucesso pode variar e não há garantias absolutas. Consultar um especialista em fertilidade é fundamental para avaliar as alternativas disponíveis e determinar a abordagem mais adequada com base nas circunstâncias individuais.
Além disso, é importante considerar fatores como a saúde geral da mulher e possíveis complicações durante a gravidez.
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